O presidente da CBF, Samir Xaud, iniciou o processo para estudos de uma implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro. Desse modo, Ricardo Paul é o designado para conduzir o grupo de trabalho.
Agrupamento de clubes interessados para a discussão das regras
Assim, o VP da CBF destaca que o primeiro desafio será agrupar os clubes interessados num colegiado plural para a discussão das regras do fair play.
Ricardo também considera importante ouvir clubes em situações distintas, tanto aqueles em boas condições financeiras, quanto os com altas dívidas, as SAFs e os clubes associativos, para que todos possam debater melhor o modelo.
Desse modo, a primeira reunião do grupo de trabalho está prevista para logo depois do Mundial. A partir disso, a comissão terá 90 dias para apresentar um relatório com propostas de regras para o regulamento do Fair Play Financeiro.
“O objetivo do grupo é ter, em 90 dias a partir do início do grupo de trabalho, um relatório do modelo. A partir daí a presidência define a implementação. O esforço que está sendo feito é para que seja (implementado) em 2026“.
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Modelos de fair play propostos
Dessa forma, a comissão – que terá participação de dirigentes da CBF, de clubes das Séries A e B, das federações e também de consultores externos – estudará os casos de Fair Play Financeiro de fora do país, mas não necessariamente repetir o modelo no Brasil.
“Não tem isso de “ah, o nosso modelo está inspirado no modelo inglês”. A gente tem cardápio de possibilidades dentro dos cases de sucesso, tem os casos menos exitosos que podem ter boas inspirações… É um pouco de pegar boas práticas para adaptar ao nosso modelo“, destacou Ricardo Paul.