Um ano sem Apolinho: relembre a trajetória do radialista que já foi técnico do Flamengo

Redação

maio 15, 2025

Nesta quinta-feira (15) é completado 1 ano do falecimento de Washington Rodrigues, o Apolinho. Desse modo, o Jornal dos Sports relembrará a trajetória do jornalistas esportivo que já chegou a comandar o Flamengo.

O radialista, repórter, jornalista esportivo e comentarista Apolinho, faleceu no dia 15 de maio de 2024, aos 87 anos, no Rio de Janeiro. Washington Rodrigues lutava contra um câncer agressivo.

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Trajetória de Apolinho no rádio

Nascido em Engenho Novo, Washington Rodrigues começou sua carreira em 1962 na Rádio Guanabara, atual Rádio Bandeirantes, no programa ‘Beque Parado’, que falava sobre futebol de salão. Trabalhou em todas as grandes emissoras de televisão e rádio da cidade, entre elas, Globo e Nacional.

Apolinho era conhecido pela imparcialidade e foi um dos poucos comentaristas com grande aceitação pelas quatro grandes torcidas cariocas. Assim, o apelido de Washington surgiu por ele ter usado, quando repórter da Rádio Globo, um microfone sem fio, utilizado apenas pelos astronautas da Missão Apollo 11, de 1969.

Apolinho era considerado um dos maiores repórteres da história do rádio, onde comandava o ‘Show do Apolinho’ na Rádio Tupi. No ar desde fevereiro de 1999, o programa era líder de audiência no segmento há mais de 20 anos.

Washington era também comentarista titular da equipe de esportes da rádio e tinha a coluna ‘Geraldinos e Arquibaldos’ no Jornal Meia Hora, de conteúdo leve e bem-humorado.

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Apolinho como técnico do Flamengo

Apaixonado pelo Flamengo, Apolinho chegou a comandar o Rubro-Negro, tendo duas passagens pelo clube. Desse modo, ele ficou com o vice-campeonato da Supercopa Libertadores em 1995 e em 1998 atuou como diretor de futebol.

Eu não sou técnico e nunca fui, mas o Flamengo não me convidou, me convocou. E todas as vezes que ele me convocar eu vou, pelo Flamengo eu faço qualquer coisa, se o goleiro se machucar e precisar de mim no gol eu vou lá e jogo, pelo Flamengo eu faço qualquer negócio, chamou eu tô dentro, qualquer coisa que quiserem eu vou“, chegou a declarar sobre a experiência.

Assim, Apolinho deixou um grande legado para a nova geração de jornalistas e radialistas, além claro, de técnicos que passarão pelo Flamengo.