STJD abre inquérito contra Bruno Henrique, do Flamengo

Redação

maio 12, 2025

Bruno Henrique, do Flamengo, será investigado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que abriu um inquérito para investigá-lo nesta última quarta-feira (7), após o jogador ter sido indiciador pela Polícia Federal em abril.

Luís Otávio Veríssimo Teixeira, presidente do tribunal esportivo (STJD), recebeu as provas da investigação da Polícia Federal na segunda-feira (5) e nomeou o auditor Maxwell Borges de Moura Vieira para fazer um relatório no prazo de 15 dias.

STJD pode ter novo relatório sobre o caso Bruno Henrique

A Polícia Federal avançou nas investigações para concluir um relatório complementar sobre o envolvimento de um núcleo de apostadores ligados ao irmão de Bruno Henrique, do Flamengo, em um caso de suposta manipulação de jogos, segundo informações do Metrópoles.

Vale lembrar que Bruno Henrique foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva por ter levado um cartão amarelo na partida entre Flamengo x Santos, pelo Brasileirão de 2023.

Assim, com autorização da Justiça para acessar dados de apostadores na Blaze, os investigadores esperam identificar um segundo núcleo envolvido no esquema e também já indiciado, que teria apostado no atleta após receber o aviso do próprio atacante.

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Flamengo se ampara na presunção de inocência de Bruno Henrique

Apesar de estar sendo investigado, Bruno Henrique ainda está atuando pelo Flamengo. Isso porque, o clube rubro-negro se ampara na presunção de inocência para não afastá-lo, já que aguarda um desfecho do caso.

Desde o indiciamento por parte da Polícia Federal, o atacante já disputou sete jogos, sendo quatro como titular.

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Vale destacar que no início do mês, a Justiça do Distrito Federal negou um pedido de parentes de Bruno Henrique para decretar sigilo na investigação.

Além disso, o juiz Fernando Brandini Barbagalo autorizou a Polícia Federal a compartilhar as provas colhidas até o momento com o STJD. Agora, o atacante aguarda o desfecho do caso, já que pode pegar de 6 meses a 2 anos de prisão.