O Fluminense avançou às quartas de final da Sul-Americana após vencer o América de Cali nesta última terça-feira (19). Após o jogo, o técnico Renato Gaúcho foi questionado se priorizará alguma competição. Assim, a resposta foi direta: “passa a pensar se chegar nas semifinais”.
“No momento, não temos preferência nenhuma. Sempre falo com o presidente, procuramos ir bem no Brasileirão e avançar nas competições. Se chegarmos a uma semifinal, começamos a repensar. No momento, não. Por isso rodo o grupo para andarmos bem nas três“, declarou antes de prosseguir.
“É diferente porque tem a primeira fase, tem a classificação e depois o mata-mata. Eu gosto muito do mata-mata porque é sempre uma decisão. É uma partida de 180 minutos, é matar ou morrer. No Mundial também foi assim, na Sul-Americana, até então na Copa do Brasil também. Eu adoro essas competições de mata-mata. Eu já disputei várias como jogador, como treinador“, disse Renato.
Foco também no Brasileirão
“O nosso objetivo é sempre passar, como falei, é uma parte de 180 minutos. O Campeonato Brasileiro já é muito difícil, pela sequência de jogos, é um Campeonato longo, um Campeonato traidor, são 38 rodadas, você não pode se descuidar do Campeonato Brasileiro. Eu já vi muitos times se descuidaram um pouco do Campeonato Brasileiro e quase que pagaram a conta lá na frente. É por isso que eu digo, a gente tem andado nas três competições, não é porque nós estamos andando na Sul-Americana e na Copa do Brasil, que a gente está se descuidando do Campeonato Brasileiro“, destacou.
Utilização dos reforços
Renato também recebeu perguntas sobre o uso de reforços. Em especial, Lucho Acosta, que ficou no banco de reservas, e Santiago Moreno, que ainda não tem previsão de estreia. De acordo com o técnico, os dois precisam de um “período de adaptação” antes de entrarem em campo.
“Tem que tomar muito cuidado, eu tenho conversado bastante com o Lucho, porque é um jogador que, não só ele, mas qualquer estrangeiro precisa de uma adaptação. Ele tá cuidando da parte física dele, da parte técnica. É um jogador que vinha jogando lá, mas uma vez por semana, ele estava um pouco abaixo dos nossos jogadores. Então, eu tenho conversado com ele, ele mesmo sabe que precisa ter esse tempo de adaptação. Quando o estrangeiro chega aqui, a gente precisa ver a parte física dele, a parte técnica dele, como ele está se sentindo“, destacou ele antes de completar.
“Ele precisa conhecer os companheiros, precisa conhecer alguma coisa da maneira que o nosso time joga. Por isso que quando o jogador não está relacionado, eu peço para eles virem assistir a partida porque eles têm que conhecer o máximo possível dos seus companheiros e da forma com que a gente joga também. Então eles precisam daquele período de adaptação. Mas em cima disso eu dependo muito do departamento médico também, de fisiologista, de preparador físico, para eles me passarem quais são as condições físicas deles, para eles poderem jogar ou não. Porque a gente não pode ser irresponsável, colocar o jogador para dentro do campo sem condições“, completou Renato.

