O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, comentou neste sábado (22) sobre o aumento no valor dos ingressos para os jogos no Maracanã. Após a goleada sobre o Maricá, o dirigente explicou que os custos elevados inviabilizam preços mais baixos e comparou a situação com outras praças do futebol brasileiro.
“Não dá para cobrar menos”, diz Bap
Segundo Baptista, os valores praticados no Rio de Janeiro ainda são inferiores aos de São Paulo, onde não há gratuidade ou meia-entrada.
— Os custos atuais não permitem, é tão simples quanto isso. Em São Paulo, os ingressos são 35% a 40% mais caros do que no Rio, e mesmo assim todo mundo reclama. Está tudo caro no Brasil. Para manter o elenco que temos, é difícil praticar preços menores — afirmou o presidente.
Ele também mencionou os gastos com o Maracanã e a inflação no futebol como fatores determinantes.
— O custo do estádio, da cidade, do elenco e do futebol em geral está cada vez mais alto. Se cobrarmos menos, teremos prejuízo. E sem essa receita, não dá para ter um time como o que temos hoje, alegrando 45 milhões de torcedores — completou.
Baixo público e arrecadação
A vitória sobre o Maricá teve um público pagante de 27.151 pessoas (29.544 presentes), com uma renda de R$ 1.626.284,50. Os ingressos de arquibancada custavam entre R$ 80 e R$ 140 no valor cheio.
