Durante o sorteio da fase de grupos da Libertadores 2025, realizado na última segunda-feira (17) na sede da Conmebol, os sete clubes brasileiros classificados conheceram seus adversários na competição. No entanto, um comentário do presidente da entidade, Alejandro Domínguez, gerou repercussão.
Após o evento, Domínguez foi questionado sobre como seria a Libertadores sem a presença das equipes brasileiras e respondeu de forma irônica:
— Isso seria como o Tarzan sem a Chita, impossível! (risos)
A declaração veio no contexto de um debate levantado por Leila Pereira, presidente do Palmeiras, que sugeriu que os clubes brasileiros deixassem a Conmebol para se filiar à Concacaf. O motivo da insatisfação foi um caso de racismo contra o jogador Luighi, do Palmeiras Sub-20, durante uma partida contra o Cerro Porteño pela Libertadores da categoria. A dirigente exigiu medidas mais rigorosas por parte da entidade sul-americana.
— Temos que tomar medidas firmes em relação à Conmebol. O Brasil representa 60% da receita da entidade, e os clubes brasileiros não podem continuar sendo tratados dessa forma. Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? — questionou Leila.
Após a repercussão negativa, Alejandro Domínguez se manifestou nesta terça-feira (18), reconhecendo que sua fala foi inadequada e pedindo desculpas publicamente.