Durante o sorteio da Copa do Brasil, realizado nesta sexta-feira na sede da CBF, Pedrinho abordou as movimentações do Vasco na atual janela de transferências. O presidente revelou que o clube dispõe de um orçamento de US$ 5 milhões para contratações ao longo de 2025 e esclareceu os motivos que impediram o acerto com o atacante Bruma, do Braga, de Portugal.
— Tínhamos tudo muito bem encaminhado com o Bruma, um jogador que nosso departamento de scout identificou de forma extremamente positiva. Ninguém falava dele, mas quando seu nome veio à tona, muitos passaram a reconhecê-lo como um grande jogador. A negociação estava fechada, com documentos oficiais do Braga e contrato enviado ao atleta com todos os detalhes ajustados. Porém, no último dia da janela de transferências em Portugal, ocorreu algo inesperado: Di María se lesionou no Benfica, e o clube buscou um substituto próximo. Isso impactou diretamente a situação do Bruma — explicou Pedrinho.
Segundo o presidente, o atacante tinha a opção de assinar com o Vasco, e o clube aguardava um retorno de seu empresário. No entanto, diante do interesse do Benfica, as conversas foram interrompidas.
— Estamos no mercado em busca de atacantes de velocidade há algum tempo, mas sabemos que as dificuldades acabam atrapalhando o processo — completou.
Pedrinho também destacou que a limitação orçamentária exige estratégias financeiras para reforçar o elenco.
— Meu CEO informa que temos US$ 5 milhões disponíveis para o ano todo, e ainda há outra janela pela frente. Se queremos jogadores de um nível superior, como o Bruma, que custava cerca de 7 milhões de euros, precisamos estruturar uma lógica financeira para viabilizar a contratação.
O presidente ressaltou que o Vasco foi agressivo na negociação e negou que tenha havido erro ou demora do clube no processo.
— Dói muito para mim, mais do que para o torcedor, porque sou eu quem responde por isso. Temos que agir com responsabilidade. Muita gente fala “era só ter ido lá”, mas, neste caso, não havia dúvidas do lado do atleta. O Braga já havia formalizado a proposta e o contrato estava com o jogador, restando apenas sua assinatura. No entanto, quando o empresário parou de responder, intensifiquei o contato e ele finalmente me retornou informando que o Benfica havia entrado na disputa no último momento. Foi uma escolha do Bruma, não incompetência ou atraso do Vasco — concluiu.