
O Botafogo vive um momento turbulento na Libertadores. Na última quarta-feira (23), a equipe foi derrotada por 1 a 0 pelo Estudiantes e chegou ao quarto jogo consecutivo sem vencer. Como consequência, a situação no grupo ficou delicada.
Oportunidades criadas, gols perdidos
Apesar do resultado negativo, o técnico Renato Paiva acredita que o time está produzindo. Contudo, o problema tem sido a ineficiência nas finalizações. O comandante afirmou que as chances são criadas. No entanto, não são aproveitadas. Por outro lado, os rivais têm convertido até mesmo em jogadas menos perigosas.
— Temos construído jogadas importantes, mas falhamos na hora de decidir. Depois, em erros evitáveis, os resultados nos escapam — lamentou o treinador.
Goleiro isento, defesa em alerta

Durante a coletiva, Paiva evitou responsabilizar o goleiro pelas derrotas. Segundo ele, a fase da equipe é “muito estranha” e tem prejudicado o desempenho coletivo. Embora o arqueiro tenha sido poupado de críticas, os erros defensivos foram destacados como determinantes. Três derrotas por 1 a 0 já ocorreram da mesma forma.
— É sempre o mesmo padrão. Um vacilo, um gol, um jogo perdido. Isso precisa mudar imediatamente — comentou.
Desorganização tática preocupa
O técnico também reconheceu falhas no posicionamento do time. Ao recuar excessivamente, o Botafogo permitiu maior controle ao adversário. Além disso, a transição ofensiva não funcionou como o esperado.
— Afundamos o bloco defensivo sem necessidade. Também não conseguimos aplicar pressão nem sair em contra-ataque com eficiência. Houve uma chance clara, é verdade. Mas a bola não entrou — avaliou, citando o chute de Savarino no travessão.
Confiança abalada e responsabilidade assumida
Existe alguma explicação pra esse frangaço?
— Jornal dos Sports (@JornalDosSports) April 24, 2025
Que isso, John…
🎥ESPN
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Renato Paiva assumiu a responsabilidade. Porém, reforçou que o momento ruim tem atrapalhado o desempenho geral. Em sua visão, as circunstâncias têm sido desfavoráveis e comprometem os resultados.
— Não posso negar que os erros são nossos. Ainda assim, é uma fase inexplicável. A bola não entra para nós, mas entra para eles. Isso nos castiga demais — concluiu.