Neymar conseguiu trazer de volta o brilho que faltava ao futebol brasileiro. Principal jogador nosso desde a estrelada seleção de 2006, o camisa 10 do Santos mostrou que retornou à sua casa querendo o principal: voltar aos tempos de glória.
Fininho, quase marcou um golaço, mostrou ótima movimentação, troca de direção e o principal: a julgar pela reestreia, o craque está bem fisicamente.
Aliás, que pecado aquela bola não entrar!

Essa sempre foi a principal questão em relação a ele: as lesões. Claro que ainda é cedo, mas o cenário futuro é extremamente otimista. O próprio Ney disse que precisa de “cinco ou seis jogos” para estar 100%. Mas não se surpreendam se ele encurtar esse caminho.
Foram quase 30 lesões desde o início de 2014, incluindo a recente gravíssima ruptura do ligamento cruzado anterior que o afastou dos gramados por mais de um ano.
Até apanhar, como é de costume, ele apanhou. E, graças aos deuses do futebol, saiu ileso.
Adeus, lesões!
Que o corpo dele siga aguentando.
Que esses mesmos deuses protejam-no de lesões.
Mais do que isso, voltou o sorriso. Dele e do Brasil.
Que atmosfera a Vila Belmiro e o Brasil inteiro viveram ontem!
Todos na torcida pelo último dos moicanos do nosso futebol.
Só um cara com a aura e o carisma dele é capaz de mobilizar todo um país.

Neste quesito, está no patamar de Pelé, Garrincha, Romário, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho.
Rumo ao hexa!
Precisa fazer mais para alcançar o mesmo status geral destes.
Como, por exemplo, ganhar uma Copa do Mundo.
Mas, se continuar assim, o hexa vem em 2026 com Neymar envergando a camisa 10 e faixa de capitão.
Ele merece.
O futebol brasileiro merece.
O torcedor merece.
Afinal, como ele mesmo disse, o campo fala.