Neymar está prestes a voltar ao Santos.
Mas que Neymar retornará ao futebol brasileiro?
A discussão aqui não é técnica. Neymar é, obviamente, o melhor jogador brasileiro desde nossa última geração de ouro, em 2006, que teve Ronaldo, Ronaldinho, Kaká e Adriano. É craque, não gênio, mas com momentos geniais.
A questão dele é, puramente, física.
Muitos analistas de sofá juram que é por causa do extracampo. Ou porque, pasmem!, ele prende muito a bola.

Balela!
Desde que deixou o Santos, em 2013, Neymar teve 40 lesões, sendo pelo menos 16 musculares, segundo o “Transfermarket”.
Apresentado pelo Al Hilal em agosto de 2023, atuou pelo clube apenas SETE vezes.
Está afastado dos gramados há 450 dias.
A última vez que atuou por 90 minutos foi contra o Peru, pelas Eliminatórias, em dezembro de 2023, de acordo com o “Ge.globo”.
Desde 2022, só esteve em campo, por clubes, 36 vezes.
Vale a pena?
Diante disso tudo, fica a pergunta: vale a pena investir milhões no Neymar?
Que retorno esportivo ele trará?
Ele consegue treinar e jogar com frequência?
Pelos números acima, não.
Vai conseguir agora, depois da lesão mais grave da carreira?
“Ah, Neymar com uma perna é melhor do que qualquer um”.
Sabemos que, na prática, não é assim.
Ele precisa estar, minimamente, bem fisicamente.
E isso, repito, nada tem a ver com noitada e estilo da vida fora dos campos, que, inclusive, ele abandonou com o nascimento da filha.
Isso é fisiológico dele.
É um jogador, infelizmente, propício a lesões, como outros tantos.
Por que Pato, Paulinho e Coutinho vivem machucados? Você costuma vê-los na noite?
E ele não é mais o Menino Ney.

Está com 32 anos, para tristeza de todos, em fim de carreira.
Está muito longe daquele dos tempos de Santos, Barcelona e início no PSG.
Se não conseguiu jogar na Arábia, vai conseguir no Brasil?
Ele quer voltar a brilhar. Mas o corpo dele aguenta?
No Peixe, ele terá carinho e paciência, apesar do time fraco.
Talvez, isso faça diferença no emocional e, consequentemente, no físico.
No Flamengo seria pressão atrás de pressão.
Todos querem que ele volte em grande nível.
Ele, mais do que ninguém, quer.
Não aguenta mais ser chamado de “cai-cai” e “bichado”.
Quer voltar a brilhar, ganhar os holofotes dentro de campo, fazer golaços, dar canetas, chapéus, ganhar títulos, ser campeão e artilheiro de torneios como foi da Champions.
Mas será que o corpo dele quer?
Ou melhor: será que o corpo dele consegue?
