Morre o grande admirador do futebol, Papa Francisco

Redação

abril 21, 2025

O mundo perdeu nesta segunda-feira (21) uma de suas maiores lideranças espirituais e também um apaixonado confesso pelo futebol. Jorge Mario Bergoglio, mais conhecido como Papa Francisco, faleceu aos 88 anos no Vaticano. Apesar de seu papel religioso globalmente reconhecido, o pontífice também ficou marcado pela forte relação com o esporte, em especial com o futebol, sua grande paixão desde os tempos de juventude.

Ao longo de sua vida, o Papa Francisco defendeu o futebol como um meio de promover valores universais, como solidariedade, respeito e união entre os povos. Além disso, o pontífice jamais escondeu sua paixão pelo San Lorenzo, tradicional clube argentino, que acompanhou com afinco desde a infância. Inclusive, a “coincidência” de o clube conquistar a Copa Libertadores pela primeira vez em 2014, pouco após ele se tornar Papa, sempre foi lembrada por torcedores e admiradores.

Morte de grande admirador do futebol, Papa Francisco emociona torcedores do San Lorenzo

A morte de grande admirador do futebol, Papa Francisco, comoveu profundamente os torcedores do San Lorenzo e também amantes do esporte ao redor do mundo. Durante seu papado, ele recebeu diversas delegações de clubes e seleções no Vaticano, demonstrando carinho e atenção por atletas de todos os continentes. A seleção argentina, por exemplo, visitou o pontífice antes de todas as Copas do Mundo desde 2014, em um gesto que se tornou tradição.

Ainda em 2019, o Papa surpreendeu novamente ao apoiar a criação do primeiro time feminino do Vaticano, ampliando o alcance do futebol dentro da Igreja. Ele acreditava que o esporte não era apenas um jogo, mas sim uma ferramenta poderosa para promover a inclusão e o protagonismo feminino.

Líder religioso e torcedor fervoroso

Na última sexta-feira (31), dias antes de sua morte, o Papa Francisco recebeu o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Ilan Goldfajn. No encontro, além de discutirem temas como pobreza e mudanças climáticas, Ilan presenteou o pontífice com uma camisa do Flamengo. Mesmo sendo torcedor do San Lorenzo, Francisco sorriu e posou com o manto rubro-negro, num gesto que refletia seu apreço por todos os clubes e sua crença no futebol como ponte entre culturas.

Papa Francisco recebeeu uma camisa do Flamengo de Ilan, presidente do BID(Reprodução/X)

Morte de grande admirador do futebol, Papa Francisco, ecoa além do Vaticano. O gesto com o Flamengo foi apenas um entre tantos que mostraram sua abertura e carinho por times de todas as partes do mundo. Por onde passou, espalhou mensagens de união, também através do futebol.

Morte de grande admirador do futebol, Papa Francisco reacende discussões sobre esporte e espiritualidade

Mesmo com sua fé inabalável e compromisso religioso, o Papa Francisco jamais deixou de lado sua admiração pelo futebol. Questionado certa vez sobre quem era o melhor entre Maradona e Messi, o argentino surpreendeu ao colocar Pelé como figura central da discussão. Para ele, Pelé era o verdadeiro “senhor” entre os craques, destacando não só o talento dentro de campo, mas também sua humanidade fora dele.

Com sua morte, a lembrança do Papa Francisco como líder espiritual se mistura com a imagem de um homem simples, que acreditava na força do futebol para construir pontes. Morte de grande admirador do futebol, Papa Francisco, representa uma perda que vai muito além da Igreja. Para milhões, ele será lembrado como o pontífice que levou camisas de clubes ao altar e que acreditava no esporte como símbolo de paz, amor e respeito.

Papa Francisco deixa legado de união através do esporte

A trajetória de Jorge Mario Bergoglio mostra que a paixão pelo futebol pode caminhar lado a lado com a espiritualidade. Sua morte encerra um capítulo marcante da história da Igreja, mas também reforça a importância do esporte como instrumento de transformação social. Papa Francisco não apenas torceu, mas viveu o futebol como poucos líderes mundiais.

Mesmo em tempos difíceis, ele jamais deixou de acreditar no futebol como uma maneira de inspirar os jovens e aproximar culturas. Com sua partida, o mundo perde um homem de fé, mas o futebol perde um de seus torcedores mais nobres. Sua memória, sem dúvida, seguirá presente nos estádios, nas camisas autografadas e, principalmente, nas mensagens de paz que ele tanto cultivou dentro e fora das quatro linhas.