Ídolo do Fluminense e ex-técnico da Seleção, Parreira fala sobre recusas ao Flamengo

Redação

agosto 28, 2025

Uma vida que daria um filme. Assim pode ser definida a trajetória de Carlos Alberto Parreira convidado do episódio 75 do Basticast. A cada história contada dava para imaginar as cenas de uma carreira onde tudo foi se encaixando a partir do sonho de um menino que viu Pelé sendo treinado por Paulo Amaral no cinema e disse: “quero fazer aquilo ali.”

Na conversa com Lucas Lustoza e Sabrina Grimberg, o técnico conta seu inusitado começo de carreira em Gana aos 24 anos, da amizade com Zagallo, a quem define como a “essência do futebol”, momentos únicos e de bastidores com Pelé, como as broncas que o Rei dava nos companheiros, até três tentativas de contratação pelo Flamengo.

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Ídolo do Fluminense, Parreira fala sobre recusas ao Flamengo

Ídolo e torcedor do Fluminense, onde acumulou passagens marcantes ao longo de dez anos, o técnico lembra desde a reconstrução do time na Série C até um dos maiores jogos de sua carreira, quando enfrentou o Corinthians no Morumbi, ganhou a partida, e celebrou com a vitória do Campeonato Brasileiro em 1984. Não só pela conquista, mas principalmente por ter sido ali que consolidou a carreira como treinador. Desse modo, por ter feito história no tricolor, ele recusou três tentativas de contratação do Flamengo.

Tive três oportunidades, mas nas três vezes que o Flamengo me convidou eu já tinha contrato assinado com duas Seleções do exterior, e uma vez assinado com a seleção brasileira. Uma vez o Márcio Braga passou lá em casa uma tarde toda e eu não podia dizer para ele que já tava assinado com a seleção brasileira porque o Ricardo Teixeira disse que ninguém poderia saber. Isso para mim era uma ordem. Fiquei enrolando, passando mal, não conseguia falar”, disse Parreira em entrevista ao Bastcast.

História de Parreira

Com passagens por cinco seleções diferentes, todas classificadas para Copas do Mundo, Parreira resumiu sua história com a simplicidade que está não só registrada no seu caderninho de anotações com todos os jogos da sua carreira, como na memória dos brasileiros.