Com gol nos acréscimos, Tricolor vence partida morna e ofusca reestreia do craque santista
Neste domingo (13), no Maracanã, a expectativa girava em torno de um único nome: Neymar. O camisa 10 do Santos voltou a vestir a camisa do Peixe após mais de uma década longe do futebol brasileiro. Contudo, quem realmente brilhou foi o Fluminense. Com um gol de Samuel Xavier aos 50 minutos do segundo tempo, o Tricolor garantiu a vitória por 1 a 0, somou mais três pontos no Brasileirão e ofuscou completamente o retorno do maior ídolo recente da história santista. Assim, Fluminense triunfa contra o Santos no retorno de Neymar, mostrando força e frieza para decidir nos detalhes.
Durante a maior parte da partida, o jogo foi tecnicamente fraco e morno. Embora o Fluminense tenha começado melhor, dominando as ações ofensivas, faltou capricho na finalização. Canobbio tentou cavar dois pênaltis sem sucesso, e Hércules e Arias arriscaram de fora, mas sem direção. O Santos, por sua vez, mal assustava. O time visitante parecia travado, com pouca velocidade e escassa criatividade no meio-campo.
Mesmo com a presença de Neymar em campo na segunda etapa, o panorama mudou pouco. O craque tentou acelerar as jogadas e se movimentou bastante, mas claramente ainda busca ritmo de jogo. O Fluminense, por outro lado, manteve sua postura combativa e encontrou, nos acréscimos, o gol da vitória. Samuel Xavier avançou pela direita, arriscou o chute e contou com um leve desvio que matou o goleiro Gabriel Brazão.
Samuel Xavier decide e Tricolor leva os três pontos
Até os 50 minutos do segundo tempo, o placar ainda marcava 0 a 0. O empate parecia inevitável, dado o rendimento das duas equipes. No entanto, a insistência do Fluminense acabou sendo recompensada. Em jogada que parecia sem grande pretensão, Samuel Xavier encontrou espaço pela lateral direita, recebeu o passe de Martinelli e arriscou de longe. A bola desviou na defesa santista e morreu no ângulo, sem chances para o goleiro.
Fluminense triunfa contra o Santos no retorno de Neymar, e o gol no apagar das luzes não apenas garantiu os três pontos como também aliviou a pressão sobre o técnico Fernando Diniz. O treinador vinha sendo criticado pela oscilação do time no início da temporada, mas a vitória no Maracanã ajuda a devolver confiança ao grupo.
Do lado do Santos, o clima foi de frustração. A equipe comandada por Fábio Carille não conseguiu criar chances claras e viu sua principal atração, Neymar, ser neutralizada por uma marcação bem postada. Ainda sem ritmo ideal, o craque pouco influenciou na partida. Sua entrada, aos 17 minutos do segundo tempo, foi ovacionada até por torcedores rivais, mas seu impacto foi mínimo no resultado final.
Fluminense vence no detalhe e se aproxima da liderança
Com a vitória, o Fluminense chega a seis pontos em três rodadas e se aproxima do pelotão de frente do Campeonato Brasileiro. A equipe, que busca maior consistência em 2025, agora soma duas vitórias e uma derrota. Além disso, mostra que pode ser letal mesmo em partidas de baixa intensidade.
O destaque fica, mais uma vez, para a solidez defensiva do time carioca. Mesmo com as falhas ofensivas, o sistema defensivo tricolor mostrou firmeza. O zagueiro Thiago Santos foi seguro nas antecipações, enquanto o goleiro Fábio pouco trabalhou — um reflexo da limitação ofensiva santista.
Fluminense triunfa contra o Santos no retorno de Neymar, repetindo a receita de muitas vitórias do passado: resiliência, paciência e efetividade nos momentos decisivos. Enquanto o Santos celebrava simbolicamente a volta de seu ídolo, o Fluminense celebrava, de fato, a vitória.
Não basta só o Ney
Ainda assim, sua presença em campo foi simbólica. Neymar mostrou disposição, participou de algumas jogadas, mas não conseguiu criar nenhuma chance clara. O Fluminense, ciente do potencial do craque, tratou de cercá-lo e impedir que tivesse liberdade. Com isso, o impacto de sua volta ficou restrito à emoção do momento — não ao futebol apresentado.
No fim, Fluminense triunfa contra o Santos no retorno de Neymar, fazendo valer sua força no Maracanã e mostrando que, por enquanto, o brilho maior está nas quatro linhas — não apenas no nome dos protagonistas.
