Flamengo pode ter Anderson Barros e Filipe Luís em 2025

Redação

setembro 8, 2024

Em ano de eleição, o Flamengo vive um turbilhão internamente, principalmente, no departamento de futebol. Mas, apesar de estar vivo no Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, muitos já estão de olho em 2025.

Por isso, alguns nomes já estão sendo sondados para comandar o carro-chefe do clube por todas as chapas candidatas.

E, segundo apuração do Jornal dos Sports, um velho conhecido da torcida é o preferido por praticamente todos os candidatos, seja Dunshee, Wallim, BAP ou Maurício Gomes de Mattos: Anderson Barros, hoje diretor de futebol do Palmeiras.

Ele teria a famosa carta branca para trabalhar, segundo os dirigentes. Porém, com uma condição: efetivar Filipe Luís como treinador do time profissional, desejo da maioria, assim que obtiver a Licença A da CBF. Hoje, ele só pode comandar clubes da base.

Inclusive, no auge da crise rubro-negra, o dirigente alviverde foi sondado pela alta cúpula da diretoria para assumir o futebol do clube ainda em 2024, mas, a princípio, não quis abrir negociações. Ele disse que só sairia do Palmeiras em caso de liberação da presidente Leila Pereira, com quem, hoje, tem ótimo relacionamento.

Isso aconteceu antes das contratações feitas pela criticada dupla Marcos Braz-Bruno Spindel. Estava cogitada a demissão de ambos, que ganharam sobrevida com os novos reforços.

Em campanha para vereador, Braz já informou que não segue no cargo, mesmo se a chapa de Rodrigo Dunshee (da situação) vencer. Muito criticado pela torcida, Spindel tem o trabalho reprovado por praticamente todas as alas do clube, seja situação ou oposição, e dificilmente segue no cargo, mesmo após as últimas contratações.

QUEM É ANDERSON BARROS?

Apesar de discreto, Barros chegou ao Alviverde com promessa de autonomia, mas logo encontrou resistência da própria Leila. De relacionamento fácil, querido pelos jogadores e de bom trato com todos os funcionários, não demorou a convencer a presidente, que passou a se encantar com seu método de trabalho.

Embora não quisesse romper bruscamente com o hoje rival do Flamengo, o dirigente admite que ficou balançado, mas receoso pelo fato de haver eleições no fim do ano. No entanto, não descartou mudar de ares em 2025.

Cria do Flamengo, conhece o clube como poucos. Anderson Barros foi diretor de futsal da Gávea, quando levou Zé Ricardo para a categoria, até assumir o futebol em 2005 ao lado de Gerson Biscotto, “época que o não tinha nem talão de cheques”, como disse uma fonte. No período, também trabalhou com Junior Maestro e Jayme de Almeida.

Todas as chapas defendem gestão profissional, com CEOS e diretores-executivos remunerados, sem cargos estatutários atuantes, como é hoje com o vice-presidente Marcos Braz.

No entanto, Rodrigo Dunshee, candidato da situação, já informou que Rodolfo Landim será seu CEO, caso seja eleito, numa espécie de manutenção do poder da atual gestão.

OUTROS CANDIDATOS

Isso impede outros nomes cotados para assumirem o futebol, como é o caso de Leonardo. Sempre à pauta no clube, o ex-jogador do Flamengo também tem sido sondado para ser o homem-forte do futebol por diversas chapas, mas fez a mesma exigência: quer carta branca, o que não seria possível com Landim como CEO, por exemplo, já que o atual mandatário é conhecido pelo estilo centralizador.

Sobre treinador, é praticamente certo que Tite não permaneça, mesmo se ganhar títulos. O estilo de jogo dele não agrada dirigentes e torcedores. Com isso, o fantasma de Jorge Jesus voltou a assombrar. A amigos, Michael, que trabalhou com o português no Al Hilal, afirmou que “ninguém mais aguenta ele no clube, que só renovou com ele por causa das vitórias”.

O atacante se referiu às cobranças internas que JJ costuma fazer à diretoria, já que o relacionamento com os jogadores é considerado bom, apesar das exigências.

A eleição do Flamengo está marcada para 9 de dezembro. Até lá, muita coisa vai rolar, mas o fato é: o futebol rubro-negro será dirigido por outros profissionais em 2025, fora e à beira do campo.