Com um Maracanã quase todo tomado por torcedores do Flamengo e alguns vascaínos ainda acreditando na virada, Flamengo e Vasco se enfrentaram pela segunda partida das semifinais do Campeonato Carioca.
Do lado de fora, rubro-negros e cruzmaltinos chegavam juntos ao estádio em um clima de paz, como deve ser em todas as partidas de futebol.
A esperança vascaína estava depositada não apenas no capitão e líder do time, Pablo Vegetti, mas também em Nuno Moreira, nova contratação que havia brilhado em sua estreia na Copa do Brasil.
Já pelo lado rubro-negro, a invencibilidade de mais de 30 jogos contra o rival—sequência que faz do Clássico dos Milhões o confronto de maior freguesia do futebol brasileiro—deixava a Nação ainda mais confiante.
Com a bola rolando, Nuno Moreira, símbolo da nova esperança cruzmaltina, abriu o placar. No entanto, como tem acontecido nos últimos clássicos e jogos decisivos, Bruno Henrique apareceu para empatar e, de quebra, marcar seu centésimo gol com o Manto Sagrado.
Para fechar o caixão vascaíno, Luiz Araújo, peça-chave no elenco comandado por Filipe Luís, saiu do banco e garantiu a vitória rubro-negra.
Antes mesmo dos 40 minutos do segundo tempo, torcedores do Vasco já deixavam o Maracanã sob cantos e provocações da torcida do Flamengo.
A freguesia cruzmaltina segue sendo mantida e, para alguns especialistas e comentaristas, já representa o início de uma “quebra de rivalidade”, pois, a cada novo confronto entre Flamengo e Vasco, a única dúvida parece ser o placar final, e não o vencedor.
