O Flamengo volta a campo na tarde deste sábado, às 14h (horário de Brasília) em confronto válido pela semifinal do Intercontinental, contra o Pyramidis. Assim, em coletiva, Filipe Luís comentou sobre a possibilidade de ter Pedro à disposição para a partida.
Vale lembrar que o camisa 9 foi a campo pela primeira vez desde sua lesão na coxa esquerda. Além disso, o atacante já está recuperado da fratura no antebraço.
“Não posso adiantar nada para vocês. Temos o dia de hoje e parte do dia de amanhã para decidir em função da recuperação dos jogadores. Tem jogadores com mais de 30, 33 anos. A recuperação depois de três dias não é completa. Nosso adversário descansou para jogar esse jogo e nós não. Temos que achar uma equipe competitiva, sólida e fresca”, destacou Filipe Luís.
“Muito bom ter o Pedro com a gente no campo. Deu para ver que voltou com confiança, alegria e vontade que estava antes da lesão do braço. Nosso planejamento para ele depende da evolução dele dia a dia. Nesse treino de hoje vamos decidir se ele pode ter minutos ou não amanhã. Minha expectativa é que ele tenha minutos”, revelou o técnico.
Possibilidade de enfrentar o PSG
Caso o Flamengo passe pelo Pyramidis poderá enfrentar o PSG na final do Intercontinental. Desse modo, Filipe Luís destacou a diferença na repercussão que a derrota para o Bayern de Munique, nas oitavas de final do Mundial de Clubes, teve dentro e fora de campo.
“Deixamos uma boa impressão para o futebol mundial, mas não para o futebol brasileiro. Eu não esqueço do massacre que foi depois do jogo contra o Bayern. Para o mundo, o Flamengo deixou uma boa impressão, mas, infelizmente, no Brasil só vale resultado. O Luis Enrique não quer enfrentar o Flamengo, e o Flamengo também não quer enfrentar o PSG, mas não vão ter uma semifinal para correr esse risco. (Luis) assinou o quadro mais bonito do futebol, que é esse PSG autoral dele. O PSG é único no futebol, é muito difícil de se copiar pelas particularidades, só dá para admirar. No Flamengo mudou, principalmente, ter perdido nosso capitão (Gerson), o lado direito. Tivemos que nos reinventar. Isso foi o que mais mudou na nossa equipe de lá para cá”, disse o treinador.

