Fernando Diniz pede R$ 2 milhões para treinar o Vasco. O valor elevado chama atenção e já gera debates intensos nos bastidores de São Januário. O treinador, que passou pelo clube em 2021 sem conseguir evitar o rebaixamento, agora negocia sua volta em um cenário totalmente diferente.
A exigência salarial, considerada alta, reflete não apenas o prestígio que Diniz ganhou após passagem pela seleção, mas também a valorização do seu estilo de jogo. Ainda assim, o pedido causa impacto. Afinal, o Vasco vive um momento de reestruturação financeira e esportiva.

Pedrinho tenta diminuir pedida
A informação foi confirmada por dirigentes próximos às conversas. Fernando Diniz pede R$ 2 milhões para treinar o Vasco, valor que inclui salários, comissão técnica e metas por desempenho. Isso gerou cautela na diretoria, que analisa alternativas.
Embora o clube reconheça o valor técnico de Diniz, existe preocupação com o impacto financeiro. A SAF tenta equilibrar investimentos e responsabilidade orçamentária. Portanto, o acerto dependerá de ajustes. Fã declarado do treinador, o presidente Pedrinho tenta diminuir a pedida.
A proposta inicial partiu do estafe do treinador. Ele acredita que pode entregar resultados sólidos e mudar o patamar do time. No entanto, as lembranças de 2021 ainda pesam. Naquela temporada, Diniz assumiu o comando, mas não conseguiu salvar a equipe do rebaixamento para a Série B.
O Dinizismo
Mesmo com a lembrança do insucesso anterior, há otimismo por parte da comissão técnica. Eles afirmam que o cenário atual é mais favorável. O elenco está mais estruturado. A direção oferece mais estabilidade. E o clube conta com um centro de treinamento reformado.
Além disso, Diniz defende que, agora, teria mais tempo para implantar sua filosofia. Ele aposta em posse de bola, pressão na saída adversária e valorização da base. Isso agrada parte da torcida, mas ainda divide opiniões.
Por outro lado, alguns conselheiros questionam o valor. Segundo eles, o técnico ainda precisa provar que é capaz de sustentar bons resultados em longo prazo. A cobrança, nesse caso, seria imediata.
Impasses e bastidores da negociação
As negociações seguem em andamento. O Vasco estuda formas de viabilizar o pagamento, talvez com bônus vinculados a metas. A prioridade é evitar riscos desnecessários, mas sem abrir mão da qualidade técnica.
Internamente, o nome de Diniz continua forte. Ele é visto como um treinador capaz de dar identidade ao time. Isso, aliado ao desejo de retomar um trabalho interrompido, mantém a porta aberta.
A diretoria analisa com cautela. A torcida aguarda. E o futuro do clube pode estar prestes a ganhar um novo capítulo.