A Brax Sports Assets tem tido uma grande ascensão no mercado do futebol brasileiro. Dominando a publicidade estática nos estádios e negociando os direitos comerciais e de mídia de uma série de competições, a empresa viu-se diante de um grande problema.
Isso porque, a relatora da CPI das ‘Bets’ no Senado, Soraya Thronicke, pediu o indiciamento de Bruno Viana Rodrigues, um dos sócios da Brax.
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Soraya associa Brax a de lavagem de dinheiro
Desse modo, Soraya alega que Bruno teria cometido os crimes de lavagem de dinheiro, participação em organização criminosa e exploração irregular de jogos de azar.
Além disso, a relatora questiona repasse de mais de R$ 24 milhões feitos pela Brax à PayBrockers, entre outubro de 2023 e janeiro de 2024, seguidos do retorno de R$ 2.354.000, em dez transações.
Assim, sediada em Curitiba, a PayBrockers atua como facilitadora de pagamentos e presta serviço a diversas casas de apostas. Soraya pede o indiciamento da empresa pelos supostos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal e exploração ilegal de jogos de azar.
“As condutas analisadas apontam possível envolvimento da empresa em esquemas de lavagem de dinheiro, exploração irregular de jogos de azar e organização criminosa, tendo como elo operacional sua relação com a PayBrokers EFX Facilitadora de Pagamentos S.A., empresa com histórico de envolvimento em operações de apostas no exterior e investigações por lavagem de ativos e manipulação de resultados esportivos”, afirma o relatório de Soraya.
Brax domina o cenário do futebol brasileiro
Nos últimos anos a Brax tem dominado o cenário do futebol brasileiro. Hoe, dos 20 clubes da Série A do Brasileirão, apenas o Palmeiras não possui contrato com a empresa para exploração das placas publicitárias.
Entre 2023 e 2024, a Brax realizou uma espécie de blitz para fechar com a quase totalidade dos principais clubes brasileiros, em contratos de cinco anos, válidos a partir de 2025.