O Botafogo não contará com Vasco Matos para comandar a equipe em 2024. O treinador português, que esteve muito próximo de um acerto com o clube carioca, optou por permanecer no Santa Clara, de Portugal, e renovou seu contrato até 2027. A reviravolta pegou muitos de surpresa, já que as negociações pareciam avançadas.
Divergências na reta final das negociações
Nos bastidores, há diferentes versões sobre o motivo do desfecho inesperado. De um lado, há relatos de que Vasco Matos recuou na reta final das tratativas. Por outro, fontes afirmam que John Textor, dono da SAF alvinegra, não ficou plenamente convencido de que o treinador era a escolha ideal para liderar o projeto botafoguense na temporada.
Matos participou de todas as etapas do processo seletivo conduzido pelo clube, mas, segundo apuração da ESPN, na última entrevista, não conseguiu criar uma sintonia forte com Textor, o que gerou dúvidas sobre sua contratação.
Além disso, durante as negociações, o Botafogo identificou que o técnico português não possuía a licença exigida pela CONMEBOL para comandar equipes na Libertadores. Esse fator, somado à falta de plena confiança da diretoria, inviabilizou a concretização do acordo.
Irritação e mudanças contratuais
O desfecho desagradou Vasco Matos, que, segundo pessoas próximas, demonstrou frustração com a dificuldade do Botafogo em validar sua licença UEFA A junto à CONMEBOL. O mesmo problema se repetiria no Mundial de Clubes, competição que o clube disputará entre junho e julho, nos Estados Unidos.
Outro ponto que pesou na decisão foram mudanças contratuais de última hora por parte do Botafogo, o que gerou desconforto nas conversas finais. Diante desse cenário, o treinador optou por encerrar as negociações e seguir no Santa Clara, clube que celebrou sua permanência com um comunicado:
“Que venham mais jornadas repletas de conquistas, dedicação e muita paixão pelos Açores.”
Com o fim das tratativas, o Botafogo segue em busca de um novo treinador para comandar a equipe na temporada.
