Hoje faz 43 anos do ‘Dezembro de 81’, o dia (13) de dezembro de 1981 o Flamengo conquistava o mundo e eternizou uma geração no futebol
A mágica em Tóquio
Há exatos 43 anos, o Flamengo escrevia o capítulo mais glorioso de sua história ao conquistar o Mundial de Clubes, no Estádio Nacional de Tóquio, no Japão. No dia 13 de dezembro de 1981, o time rubro-negro derrotou o poderoso Liverpool por 3 a 0, em uma atuação memorável que consagrou uma das maiores equipes da história do futebol brasileiro.
A partida começou com o Flamengo impondo seu estilo de jogo, marcado pelo toque de bola refinado e uma postura ofensiva. Logo aos 13 minutos, o atacante Nunes abriu o placar, aproveitando a inteligência de Zico para se infiltrar na defesa adversária. Aos 34, foi a vez de Adílio ampliar, em jogada construída com precisão. Sete minutos depois, novamente Nunes deixou sua marca, completando o placar ainda no primeiro tempo.
No segundo tempo, o Flamengo controlou o jogo com maestria. Diante de 62 mil torcedores, a equipe brasileira neutralizou qualquer reação do Liverpool e garantiu o título mundial. O resultado consolidou o time comandado por Paulo César Carpegiani como uma das maiores equipes da história do futebol.
43 anos do ‘Dezembro de 81’: um roteiro digno de cinema
A conquista do Mundial foi o auge de um período inesquecível para o Flamengo. Nas semanas anteriores, o time enfrentou uma maratona de decisões que incluíram a final da Copa Libertadores e o Campeonato Carioca. Em novembro de 1981, o Flamengo garantiu o título continental após uma batalha épica contra o Cobreloa, do Chile, decidida em três partidas intensas.
No primeiro jogo, no Maracanã, vitória por 2 a 1 com gols de Zico. No segundo, em Santiago, derrota pelo mesmo placar, em uma partida marcada pela violência dos chilenos. Na finalíssima, disputada em Montevidéu, o Flamengo deu um show: venceu por 2 a 0, com Zico novamente decisivo, e carimbou sua vaga no Mundial.
Após o título da Libertadores, o Rubro-Negro ainda precisou enfrentar o Vasco na final do Carioca, vencendo mais uma vez para fechar o ciclo de conquistas nacionais. Antes de embarcar para o Japão, o time passou pelos Estados Unidos, onde fez um período de adaptação ao fuso horário e finalizou os preparativos para o duelo contra o Liverpool.
Um adversário lendário e a consagração rubro-negra
O Liverpool chegava ao Mundial como o grande favorito. A equipe inglesa havia conquistado três títulos da Liga dos Campeões nos cinco anos anteriores e era considerada uma das melhores do mundo. No entanto, o time europeu não foi páreo para a qualidade técnica e a intensidade do Flamengo.
Sob o comando de Carpegiani, o Flamengo jogou de forma brilhante, com Zico, Andrade, Júnior e Adílio dominando o meio-campo e Nunes sendo letal no ataque. A vitória por 3 a 0 deixou claro que o Flamengo era, de fato, o melhor time do planeta naquele momento.
O triunfo em Tóquio imortalizou uma geração que até hoje é referência para os torcedores rubro-negros e admiradores do futebol. Para muitos, o “Dezembro de 81” representa o ápice do futebol brasileiro, marcado pela técnica, ousadia e alegria de jogar.
43 anos do ‘Dezembro de 81’: legado eterno
Passadas mais de quatro décadas, o Mundial de 1981 continua vivo na memória dos torcedores do Flamengo e na história do futebol. A conquista foi um marco não apenas pelo título em si, mas pelo contexto que a envolveu: um time repleto de craques, um adversário histórico e uma exibição inesquecível.
A data é celebrada anualmente pela torcida rubro-negra, que mantém viva a lembrança daquele momento mágico. “Dezembro de 81” não é apenas um título; é um símbolo de excelência e de uma época em que o Flamengo encantou o mundo com seu futebol.
Hoje, o legado daquele time continua a inspirar novas gerações de jogadores e torcedores. E, mesmo após tantos anos, os ecos daquela noite mágica em Tóquio seguem ressoando, provando que o futebol é mais do que um esporte: é história, paixão e memória.